Quem já não passou por crises em família?
Creio que o que caracteriza a crise familiar é quando sentimos que um dos membros da nossa família, está passando por algum problema particular, nós tentamos ajudar e nem sempre conseguimos.
Crise 1:
A crise pode ser conjugal, entre apenas o casal e, nesta situação, ninguém melhor do que os dois para tentar resolver sozinhos e buscar por uma solução que agrade aos dois. A pior coisa quando um casal entra em crise, é aparecer alguém de fora do problema e começar a meter a colher dando palpites daqui e dali. Algumas vezes, um conselheiro como um Pastor que já os conheça há algum tempo, pode ajudar esclarecendo alguns pontos que o casal muitas vezes, deixou de observar, como: quem é o cabeça da casa, quem tem as responsabilidades de dar a direção da família, quem é o responsável pela organização do interior do lar, quem é o responsável pela ajuda com os deveres de casa dos filhos, quem é o responsável pela alimentação de todos, o que tem a responsabilidade das compras, e assim por diante...
Uma casa para funcionar bem, tem que ser vista e organizada como uma Empresa. Numa Empresa particular, existem chefes, departamentos, diretores e o presidente. Numa casa, mesmo sendo em tamanho reduzido, existem os que têm os deveres e tarefas a cumprir.
Infelizmente a maioria das pessoas não enxergam um lar desta forma. Acham isso ridículo e menosprezam ensinamentos milenares e bíblicos que dão a diretriz perfeita para que um lar funcione de forma agradável e organizadamente.
Um homem de verdade, com H maiúsculo, jamais vai se sentir diminuido por estar levando o lixo para ser colocado na rua para o lixeiro pegar. Ou mesmo, por ter que colocar as roupas para lavar, ou eventualmente fazer uma refeição para a família. Ao contrário, ele se sentirá muito bem por ver que pode ajudar, sempre que for necessário e com isso, contribuir para que o andamento da casa esteja bom.
Da mesma forma, a mulher com M maiúsculo, jamais se sentirá lesada por ter que abdicar de um emprego maravilhoso, ao ter que cuidar dos filhos durante alguns anos de sua vida, enquanto o marido vai à luta para poder alimentar e dar uma boa moradia para todos.
Quando todos perceberem que tudo não passa de uma troca saudável, tudo ficará muito mais fácil e leve de se viver.
A vida é feita de desafios diários e, por que não dizer, a cada hora temos que enfrentar alguns deles.
É importante que estejamos abertos a algumas mudanças necessárias, ou mesmo de diversificar tarefas sem que isso nos cause constrangimento ou seja motivo de aborrecimento.
Além disso, ser homem não siginifica que tenha que ser perfeito ou que não possa errar de vez em quando. Ser homem é saber administrar com amor, a família que ele criou e que é tarefa sua para o resto da vida.
Da mesma forma, ser mulher é saber lidar com as dificuldades do dia a dia, sem precisar culpar filhos, marido ou vizinhos pelos problemas que tiver que passar. É saber amar sem pedir nada em troca, saber dar mais do que receber, saber que ela é poderosa por ter meios para estruturar a sua família para o futuro, dando orientações e princípios de moral e de ética que sejam eternos. Saber conduzir uma casa, filhos e marido, não é para qualquer uma. É somente para as sábias, para as ricas em amor para dar, para as mulheres desse século que aprenderam mais sobre a vida do que as suas mães ou avós. Afinal, temos internet, Ipod, celular, máquina de lavar roupa, secadoras elétricas, carros maravilhosos, laptops, ar refrigerado, etc.
Com tudo isso em mãos mais a direção de Deus, temos a obrigação de ser as MELHORES!!!
Crise 2:
Vamos falar agora de crise financeira.
Estamos vivendo neste ano de 2009, uma situação de crise financeira, que há muitos anos não ouvíamos falar. Desde o final da segunda guerra mundial, o mundo vem se desenvolvendo de forma geométrica em todos os sentidos. As Indústrias recomeçaram a produzir os mais diversos produtos que foram aceitos no mercado do consumidor, as pessoas passaram a ter em seus lares produtos espetaculares que ajudam no dia-a-dia a dona de casa, temos TV a cabo, Net, SKY, Direct TV, e outras. As TVs agora são de plasma ou cristal líquido, os carros já saem das fábricas com ar condicionado e outros acessórios magníficos, não fazemos nem força para subir e descer os vidros dos automóveis, o sistema solar de aquecimento de água funciona em inúmeros lares, portões eletrônicos, câmeras internas e externas de TV para segurança dos prédios, fora todos os gadgets que circulam no mercado que não caberia aqui enumerar tantos.
Enfim, chegamos a um ponto onde todos se acostumaram a um certo conforto e um tipo de vida que fica difícil sentir que vão perder alguma coisa num dado momento.
Só que aconteceu o que já era esperado: o mercado de construção civil nos Estados Unidos, extrapolou nos preços dos imóveis, multiplicando o preço de cada um por 4 ou 5 vezes o valor real, e deu no que deu. Como os financiamentos desses imóveis eram de, no mínimo, 30 anos, as pessoas começaram a ficar sem condições de pagar uma soma tão imensa e ficaram inadimplentes. E lá, não é como aqui. Parou de pagar, o imóvel é retomado.
Sendo assim, milhares de pessoas perderam suas casas e começou uma gigantesca onda de inadimplência, concomitantemente com a parada total de construção de novas residências. Milhares de construtores ficaram desempregados, deixaram de pagar suas contas, e o círculo vicioso só foi aumentando. A quebradeira foi geral a partir daí.
Algumas pessoas pensaram com otimismo que isso não chegaria ao Brasil. Puro engano. Não só chegou ao Brasil como no resto do mundo. No Japão milhares de brasileiros estão desempregados voltando para o Brasil, no próprio Estados Unidos brasileiros estão sendo obrigados a voltar sem nenhuma reserva de dinheiro, pois lá é caro de se viver e sem emprego, não existe a possibilidade de um brasileiro conseguir algo antes de um americano. Primeiro empregam o americano, depois o estrangeiro.
A crise tomou conta do mundo inteiro. França, Inglaterra, Itália, diariamente se ouve falar em quebradeira, em ataques a lojas, gente matando 10 a 12 pessoas e depois se matar, por ter perdido o emprego.
O que faremos nós, mulheres de fibra, equilibradas e sensatas num momento como esse?
Jogaremos a toalha ou enfrentaremos com coragem e dignidade o que vier pela frente?
Agora vou abrir aqui um parênteses sobre situações que já presenciei pela vida a fora.
"Mulher para o marido:
- Zé, chegou a conta da farmácia: R$ 200,00. A do colégio é R$ 400,00 e a Luz R$ 120,00.
Tudo vencendo hoje.
Marido para a mulher:
- Maria, acabei de ser despedido. Aliás, já vinha avisando a você para mudar o Zézinho de colégio particular para um público. Tinha dito para evitar tanta tinta de cabelo, esmaltes, shampoos e cremes de todo tipo para o corpo e para os cabelos. E o ar condicionado? Eu falei para não usar...usar somente ventiladores. Deu no que deu. Agora tudo que temos são contas atrasadas e dívidas do cartão de crédito que ainda vão chegar, por causa da esteira rolante que você insistiu em comprar, da máquina nova de lavar e da geladeira de duas portas.
A mulher:
-Cuméquié? Não tem tinheiro? Tá doido? Se não tem dinheiro, vou embora com as crianças e levo tudo que comprei comigo. Você que se vire e dê um jeito.
O marido:
- Tudo bem, pode ir. Fazer o que? Eu mesmo, não comprei nada pra mim, foi tudo para você e as crianças, mas é melhor você ir com tudo, que ainda sai mais barato do que você ficar aqui dando esse prejuízo todo.
A mulher:
- Você é um idiota, não serve pra nada. Sempre sem dinheiro e eu aqui me matando pra cuidar "dos seus filhos". Ingrato. Vou arrumar um homem cheio da grana porque já vi que desse mato não sai mais cachorro.
O marido:
- Tomara que você encontre mesmo um otário que consiga te sustentar. Porque não vai ser um homem honesto, trabalhador e digno que vai querer alguém que tenha uma visão do mundo toda distorcida como você tem. Se encontrar e ele te quiser, é porque se merecem e são iguais."
Voltando ao assunto e baseada no exemplo acima, verídico, relatado pela própria mulher indignada e revoltada por ter sido ainda esculachada depois de dar anos da sua vida para criar os filhos do marido ( que também são delas, claro), vou entrar finalmente no que gostaria de falar.
O maior problema que vejo nas pessoas hoje, é o de não quererem assumir seus próprios erros.
Isso incomoda muito, faz com que valores sejam revistos e poucos querem fazer isso.
Há pessoas que se consideram tão importantes, que jamais aceitam receber uma recomendação ou ajuda mesmo. Acabam virando-se contra os que tentam orientar ( e foi por isso que falei anteriormente que não vale a pena dar pitacos nos problemas dos outros).
Recusam-se terminantemente a mudar o estilo de vida, mesmo que estejam vendo claramente que estão descendo ladeira abaixo.
Não se associam ao marido ou companheiro no momento de crise, no sentido de resolver da melhor maneira possível a questão, ao contrário. Fogem da realidade e daquilo que ajudaram a destruir. Preferem continuar errando eternamente, quebrando a cara aqui e ali. Mas jamais pretendem mudar e tentar melhorar. Daí começam as queixas e imensas reclamações. O marido é o culpado. A vizinha é a culpada. A mãe, os filhos, o pai. Todos são culpados e ela é a certa. Afinal ela não é nada? Não tem valor algum?
"Evidentemente que eu não poderia deixar de comprar os sapatos da Arezzo e de ir à manicure e cabeleireiro todas as semanas. Não casei para ser doméstica. Sempre trabalhei fora e sempre podia comprar meus sapatos na melhor sapataria da cidade.
Absurdo ter que deixar de fazer essas coisas só porque agora estava casada, não é mesmo?"
Amigas, quantas pessoas assim vocês conhecem ou conheceram?
Aposto que muitas. Vamos ser totalmente sinceras.
Infelizmente, o casamento virou um contrato comercial. "Ou a pessoa entra com nada e sai com alguma coisa ou tem alguma coisa errada, né?"
(Sempre que coloco algo entre aspas, é o pensamento ou comentário da personagem alienada à qual estou me referindo.)
Este tipo de mulher, nunca deveria ter casado. Deveria ter ficado solteira, cheia das suas próprias dívidas e resolvendo cada uma delas sem ninguém para incomodar sua tranquilidade.
Ora bolas! Convenhamos que o homem pode ter o defeito que for, mas não tem como ele compartilhar um lar com uma cri, cri igual à que exemplifiquei.
Ou a pessoa casa para ser alguém que crie um lar digno, caminhando junto com o companheiro nas horas boas e ruins, ou fica solteira eternamente. E ponto final.
Crise 3:
Crise no relacionamento com os filhos:
Quem for mãe aqui levante o dedo.
E quem for mãe que nunca teve uma briguinha com o filho, pode ir assistir a um filme que você é raridade e tem todo o direito de tirar férias.
Brincadeiras à parte, vamos conversar agora sobre crise no relacionamento com os filhos.
Nossas crianças (mesmo quem tiver filhos com mais de 50 anos, continua achando-os crianças) são uma bênção de Deus para as nossas vidas.
Assim como somos presenteados por alguém que nos ama de verdade e ficamos felizes com um presente material, comprado numa loja, deveríamos sentir o mesmo ou mais ainda em relação aos nossos filhos, nascidos da própria carne ou não.
Eles nos foram dados em confiança para que os ajudássemos a crescer fortes, dignos e preparados para o mundo. Nossa função é principalmente a de orientar e dar meios para que consigam sobreviver sozinhos depois que escolherem seus caminhos na maturidade.
No entanto, essa talvez seja a função mais complicada e difícil que a mulher encontra em sua vida.
Tudo pode ser novidade num casamento. Mas o nascimento de um filho é uma alegria imensa juntamente com uma preocupação maior ainda.
Qual a mulher que, ao se ver com aquela coisinha linda nos braços, logo nos primeiros dias, não sente um misto de alegria e angústia? Qual a que nunca teve sua fase de depressão causada pelos hormônios e pela insegurança de não saber se vai dar conta do recado?
Acho que 99,99% das mulheres se sentiram assim um dia.
Mas, acalmem-se. Existe solução para tudo nesse mundo, creiam.
Há até piadas que dizem o seguinte:
O primeiro filho tem todas as mamadeiras fervidas, chupetas esterilizadas, fraldas descartáveis do P ao GG desde a gravidez da mãe, berço com laços coloridos, tapetes com bichinhos, cortinado, mil bichinhos espalhados pelo quarto, chupa chupeta até os 5 anos, tem carrinho de bebê de marca famosa.
O segundo filho, já aproveita as mamadeiras do primeiro, o berço do primeiro, o carrinho do primeiro, deixa de usar chupeta com 1 ano de idade, não tem mais cortinado ( porque o do primeiro já rasgou de tanto lavar), nada de lacinhos, os bichinhos são os do primeiro filho e tudo já sem olho e rasgado.
O terceiro filho, não tem berço, dorme com os pais até 1 ano, passa dali pra cama de solteiro do primeiro que já ganhou uma nova, nada de bichinhos, já sai brincando de carrinhos dos dois primeiros filhos e herda todas as roupas que sobraram dos dois irmãos. Carrinho? Nada disso, já sai andando e pronto. Não chupa chupeta e só mama no peito se quiser, dali passa pro inhame amassadinho.
Gente, parece brincadeira, mas é o que mais acontece.
Nada como experiência com cada um dos filhos que vai nascendo.
Quando eles começam a questionar as regras da casa é que a coisa começa a complicar.
Primeiro temos que lembrar que, embora os filhos que vão nascendo possam herdar roupas, carrinho, brinquedos, etc....são pessoas totalmente diferentes umas das outras. O primeiro não é igual ao segundo, o segundo não é igual ao terceiro e nem o terceiro é igual ao primeiro.
Cada um é uma personalidade diferente, independente e única. Portanto, não há uma só receita em como lidar com eles.
As receitas serão diferentes da mesma forma como se faz um bolo de milho e um pudim de pão.
Nada a ver uma coisa com a outra.
Mas e as regras?
As regras devem ser as mesmas. O que um tiver responsabilidade de fazer em casa, o outro deverá ter que receber da mesma forma. Nada de privilégios entre os irmãos. Todos são filhos igualmente e todos têm os mesmos direitos e as mesmas obrigações, só mudando entre as tarefas femininas e as masculinas, claro.
* Os meninos: desde cedo devem saber arrumar as suas camas e brinquedos quando terminam de usar. Devem aprender a levantar a tampa do vaso sanitário desde pequeninos, comer sozinhos a partir dos 3 anos de idade, tirar seus pratos da mesa e deixar dentro da pia se houver um adulto para lavar ou, ao crescer, escovar seus dentes sozinhos, ir ao banheiro e se tomar banho somente sendo observados e orientados pelo adulto e, se possível, a partir dos 7 anos, lavarem eles mesmos seus pratos e copos. Aprender a limpar uma mesa e a fazer seus trabalhos de casa nos horários certos. Ter hora para dormir e levantar. Guardar suas roupas e sapatos nos armários. Ter horário certo para brincar. Ir à escola e cursinhos limpos e bem vestidos. Dizer bom dia, boa noite, etc...para a família e para as visitas. Frequentar clubes com atividades masculinas e aprender a se relacionar com as irmãs e mãe com o devido respeito a elas, assim como ao próprio pai, entendendo que ele é o chefe e cabeça da casa. Deve ser uma criança que fale baixo e aprenda a ouvir os mais velhos. Deve participar de brincadeiras masculinas com o pai, como jogar bola, basquete, natação ou pescaria, para que veja sempre uma imagem masculina com as suas atividades normais e, posteriormente, ter comportamento semelhante e equilibrado. Ver o pai tratando a mãe com respeito e carinho para ser um homem respeitador e carinhoso no futuro. E, finalmente, entender que é filho e não o chefe em miniatura da casa como vemos acontecer em diversos lares.
Deve-se sempre procurar ouvir também suas dúvidas e curiosidades, ele tem todo o direito de se expressar, falar de seus sentimentos e inseguranças, sentir que tem nos pais, o espelho para a sua vida no futuro. Saber que pode contar com os pais para qualquer coisa, mas não pode achar que tem todos os direitos de organizar a casa como bem entender. Isso é função dos pais. O filho pode apenas opinar e, se isso for aceito pelos pais, ele será atendido.
*As meninas, devem aprender a cuidar de todas as suas peças de roupas a partir do terceiro ano. Aprender a ter zelo com elas, ver a mãe guardando e arrumando, participar, ajudar com a arrumação da caminha, guardar seus brinquedos, bonecas, etc. sentar-se à mesa comportadamente, comer sozinha, pegar seu prato e copo e levar para a pia, escovar os dentes, ter hábitos de higiene ao ir ao banheiro sozinhas sendo apenas observadas e orientadas pelos adultos, ter horário para acordar e dormir, horário para ir à escola e cursinhos, participar de brincadeiras femininas e estar sempre que possível ao lado da mãe quando ela estiver fazendo algumas tarefas femininas como, costurar, bordar, pintar, para se espelhar no comportamento feminino. Deve ter a oportunidade de fazer cursinhos como balé, natação e afins onde terá outras meninas participando das mesmas atividades. Deve ser sempre ouvida nas suas dúvidas e curiosidades, recebendo sempre a devida atenção e o carinho da mãe e do pai, assim como dos irmãos.
Deve ser tratada com toda a delicadeza e cuidado que uma menina merece. Deve ser respeitada nas suas inseguranças e dificuldades particulares.
Enfim, tanto o menino como a menina, precisam de todo o apoio em casa para não precisarem ir buscar isso na rua, com estranhos.
O principal é saber que cada um dos filhos é diferente um do outro, seja menina, seja menino. Isso vai ajudar a entender melhor cada um no futuro quando já mais velhos.
- Na adolescência costuma-se haver muitas dificuldades nos relacionamentos entre pais e filhos e mesmo entre os irmãos.
É a época em que eles já se sentem maduros suficiente para não precisar de mais nenhum conselho ou ajuda. E é nessa fase que os pais devem ficar bastante atentos.
Ficar atento não significa ficar em cima, criar caso por qualquer coisa, ou ficar falando dia e noite sobre um determinado assunto. Isso, adolescente não tolera.
Mais vale uma atitude em silêncio do que mil palavras sem atitude alguma.
Por exemplo:
um filho resolve que quer ir a uma programação noturna com amiguinhos.
Isso não é motivo para problemas. Primeiro os pais procuram saber quem vai levar, se é de confiança e tal e quem vai buscar, procurando sempre ajudar ou participar da situação. Segundo procurar saber qual o ambiente e quais os amigos que irão junto.
Deve-se demonstrar bastante confiança no jovem, mesmo sabendo que ele não tem nada na cabeça e que pode fazer uma bobagem fora da sua vista. Isso é normal. O que precisa somente é se garantir de que ele tem celular ligado, dinheiro para ir e vir (sempre o mínimo) e companhia adequada e ambiente correto.
Fora isso, não há problema algum.
Em caso de discussão, bate boca, os pais devem ser rigorosos mesmo. Quando for sim é sim. Quando for não, é não. Mas nunca seja injusto ou incoerente. Sempre diga o motivo do não, explique e deixe ele falar para haver diálogo.
Se fizer as coisas na marra, haverá discussão sem solução. E isso é só aumentar o problema.
Há momentos em que é melhor ficar calado ou não continuar o assunto.
Demonstre que quer que ele/ela tenha distrações, divirta-se, tenha amigos, mas que não serão tolerados amigos mal falados, gente errada ou locais ruins para que ele fique feliz.
Em caso de emprestar o carro, dê responsabildade a ele/ela. Exija limpesa, água, gasolina, tudo em dia no emprestado. Manter sempre com documentação, etc.
Evite sempre discussões, bate-bocas, estresses, desnecessários e desgastantes. Demonstre sempre amizade e amor, coloque suas dúvidas e dificuldades, demonstre que é amiga do seu filho/filha, procure compreender suas dificuldades sempre. Colabore com seus trabalhos na escolha, dê reforço quando necessário, compre o que tiver condições de comprar em termos de estudo e incentivo à produção dele, crie hábitos de momentos de conversa, crie ambientes onde a família esteja sempre junta. Viaje com seus filhos ou vá a uma praia, um lanchinho no Mac Donald's para conversarem, façam compras de mercado juntos, arrume a cozinha juntos, sente-se para jogar um jogo com ele, leiam juntos e discutam assuntos importantes da TV. Seja amiga e confidente dos seus filhos para que eles nunca precisem recorrer a amigos, estranhos ou à drogas.
Temos tudo para que o relacionamento entre vocês e seus filhos dê certo. No mais, é somente orar por eles o tempo todo, pedir a Deus para guardá-los de todo o mal. Pedir para enviar seus anjos para estarem ao seu redor e que eles sejam sempre a bênção que Deus prometeu para as suas vidas.
Faça a sua parte e deixe Deus fazer a parte dele, sempre, sempre e sempre. Nada de ansiedades injustificadas, nada de criar redomas para guardar os filhos longe de tudo. Nada de neuras e imaginações negativas. Aliás, nada de palavras negativas porque a mãe tem o poder de profetizar bênçãos mas também tem poder de profetizar maldições para os seus filhos.
Cuidado!!! Muito cuidado com as palavras de maldições como: você vai ver só. Vai se dar mal na vida por isso e por aquilo. Você não presta pra nada. Você é um imbecil. Você é igual ao fulano de tal que nunca teve nada na vida. Cuidado, cuidado, cuidado. Nunca fale assim para seus filhos porque palavras têm poder e palavra de mãe é como uma flecha afiada no coração dos filhos.
Deixe Deus cuidar deles, diga palavras de bênçãos, como: você é uma bênção para todos nós, você é filho de Deus antes de ser meu filho, você é um amor de criança, você é muito bom, você é uma pessoa digna, você é muito responsável. Diga sempre palavras positivas e crie essa imagem mental para ele.
Só para descontrair mais um pouquinho, aí vão os 10 mandamentos para fazer do seu filho um delinquente ( a escolha é sua):10 Mandamentos para fazer do seu filho um delinquente:
"Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser.Assim quando ele crescer, acreditará que o mundo tem a obrigação de lhe dar tudo o que deseja...
Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso fará considerar-se interessante.
Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 2 anos e decida por si mesmo...
Apanhe tudo o que ele deixar abandonado: livros, sapatos, roupas.Faça tudo para ele, para que aprenda a arremessar aos outros toda a responsabilidade...
Discuta com frequência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde...
Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Porque terá ele de passar pelas mesmas dificuldades que você passou?
Satisfaça todos os seus desejos de alimentação, bebida e conforto.Negar pode acarretar frustrações prejudiciais...
Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policias...Todos têm má vontade para com seu filho...
Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: nunca consegui dominá-lo...
Prepare-se para uma vida de desgosto. É o seu merecido destino..."
(Fonte: Departamento de Polícia de Houston, Texas, Estados)
Creio que o que caracteriza a crise familiar é quando sentimos que um dos membros da nossa família, está passando por algum problema particular, nós tentamos ajudar e nem sempre conseguimos.
Crise 1:
A crise pode ser conjugal, entre apenas o casal e, nesta situação, ninguém melhor do que os dois para tentar resolver sozinhos e buscar por uma solução que agrade aos dois. A pior coisa quando um casal entra em crise, é aparecer alguém de fora do problema e começar a meter a colher dando palpites daqui e dali. Algumas vezes, um conselheiro como um Pastor que já os conheça há algum tempo, pode ajudar esclarecendo alguns pontos que o casal muitas vezes, deixou de observar, como: quem é o cabeça da casa, quem tem as responsabilidades de dar a direção da família, quem é o responsável pela organização do interior do lar, quem é o responsável pela ajuda com os deveres de casa dos filhos, quem é o responsável pela alimentação de todos, o que tem a responsabilidade das compras, e assim por diante...
Uma casa para funcionar bem, tem que ser vista e organizada como uma Empresa. Numa Empresa particular, existem chefes, departamentos, diretores e o presidente. Numa casa, mesmo sendo em tamanho reduzido, existem os que têm os deveres e tarefas a cumprir.
Infelizmente a maioria das pessoas não enxergam um lar desta forma. Acham isso ridículo e menosprezam ensinamentos milenares e bíblicos que dão a diretriz perfeita para que um lar funcione de forma agradável e organizadamente.
Um homem de verdade, com H maiúsculo, jamais vai se sentir diminuido por estar levando o lixo para ser colocado na rua para o lixeiro pegar. Ou mesmo, por ter que colocar as roupas para lavar, ou eventualmente fazer uma refeição para a família. Ao contrário, ele se sentirá muito bem por ver que pode ajudar, sempre que for necessário e com isso, contribuir para que o andamento da casa esteja bom.
Da mesma forma, a mulher com M maiúsculo, jamais se sentirá lesada por ter que abdicar de um emprego maravilhoso, ao ter que cuidar dos filhos durante alguns anos de sua vida, enquanto o marido vai à luta para poder alimentar e dar uma boa moradia para todos.
Quando todos perceberem que tudo não passa de uma troca saudável, tudo ficará muito mais fácil e leve de se viver.
A vida é feita de desafios diários e, por que não dizer, a cada hora temos que enfrentar alguns deles.
É importante que estejamos abertos a algumas mudanças necessárias, ou mesmo de diversificar tarefas sem que isso nos cause constrangimento ou seja motivo de aborrecimento.
Além disso, ser homem não siginifica que tenha que ser perfeito ou que não possa errar de vez em quando. Ser homem é saber administrar com amor, a família que ele criou e que é tarefa sua para o resto da vida.
Da mesma forma, ser mulher é saber lidar com as dificuldades do dia a dia, sem precisar culpar filhos, marido ou vizinhos pelos problemas que tiver que passar. É saber amar sem pedir nada em troca, saber dar mais do que receber, saber que ela é poderosa por ter meios para estruturar a sua família para o futuro, dando orientações e princípios de moral e de ética que sejam eternos. Saber conduzir uma casa, filhos e marido, não é para qualquer uma. É somente para as sábias, para as ricas em amor para dar, para as mulheres desse século que aprenderam mais sobre a vida do que as suas mães ou avós. Afinal, temos internet, Ipod, celular, máquina de lavar roupa, secadoras elétricas, carros maravilhosos, laptops, ar refrigerado, etc.
Com tudo isso em mãos mais a direção de Deus, temos a obrigação de ser as MELHORES!!!
Crise 2:
Vamos falar agora de crise financeira.
Estamos vivendo neste ano de 2009, uma situação de crise financeira, que há muitos anos não ouvíamos falar. Desde o final da segunda guerra mundial, o mundo vem se desenvolvendo de forma geométrica em todos os sentidos. As Indústrias recomeçaram a produzir os mais diversos produtos que foram aceitos no mercado do consumidor, as pessoas passaram a ter em seus lares produtos espetaculares que ajudam no dia-a-dia a dona de casa, temos TV a cabo, Net, SKY, Direct TV, e outras. As TVs agora são de plasma ou cristal líquido, os carros já saem das fábricas com ar condicionado e outros acessórios magníficos, não fazemos nem força para subir e descer os vidros dos automóveis, o sistema solar de aquecimento de água funciona em inúmeros lares, portões eletrônicos, câmeras internas e externas de TV para segurança dos prédios, fora todos os gadgets que circulam no mercado que não caberia aqui enumerar tantos.
Enfim, chegamos a um ponto onde todos se acostumaram a um certo conforto e um tipo de vida que fica difícil sentir que vão perder alguma coisa num dado momento.
Só que aconteceu o que já era esperado: o mercado de construção civil nos Estados Unidos, extrapolou nos preços dos imóveis, multiplicando o preço de cada um por 4 ou 5 vezes o valor real, e deu no que deu. Como os financiamentos desses imóveis eram de, no mínimo, 30 anos, as pessoas começaram a ficar sem condições de pagar uma soma tão imensa e ficaram inadimplentes. E lá, não é como aqui. Parou de pagar, o imóvel é retomado.
Sendo assim, milhares de pessoas perderam suas casas e começou uma gigantesca onda de inadimplência, concomitantemente com a parada total de construção de novas residências. Milhares de construtores ficaram desempregados, deixaram de pagar suas contas, e o círculo vicioso só foi aumentando. A quebradeira foi geral a partir daí.
Algumas pessoas pensaram com otimismo que isso não chegaria ao Brasil. Puro engano. Não só chegou ao Brasil como no resto do mundo. No Japão milhares de brasileiros estão desempregados voltando para o Brasil, no próprio Estados Unidos brasileiros estão sendo obrigados a voltar sem nenhuma reserva de dinheiro, pois lá é caro de se viver e sem emprego, não existe a possibilidade de um brasileiro conseguir algo antes de um americano. Primeiro empregam o americano, depois o estrangeiro.
A crise tomou conta do mundo inteiro. França, Inglaterra, Itália, diariamente se ouve falar em quebradeira, em ataques a lojas, gente matando 10 a 12 pessoas e depois se matar, por ter perdido o emprego.
O que faremos nós, mulheres de fibra, equilibradas e sensatas num momento como esse?
Jogaremos a toalha ou enfrentaremos com coragem e dignidade o que vier pela frente?
Agora vou abrir aqui um parênteses sobre situações que já presenciei pela vida a fora.
"Mulher para o marido:
- Zé, chegou a conta da farmácia: R$ 200,00. A do colégio é R$ 400,00 e a Luz R$ 120,00.
Tudo vencendo hoje.
Marido para a mulher:
- Maria, acabei de ser despedido. Aliás, já vinha avisando a você para mudar o Zézinho de colégio particular para um público. Tinha dito para evitar tanta tinta de cabelo, esmaltes, shampoos e cremes de todo tipo para o corpo e para os cabelos. E o ar condicionado? Eu falei para não usar...usar somente ventiladores. Deu no que deu. Agora tudo que temos são contas atrasadas e dívidas do cartão de crédito que ainda vão chegar, por causa da esteira rolante que você insistiu em comprar, da máquina nova de lavar e da geladeira de duas portas.
A mulher:
-Cuméquié? Não tem tinheiro? Tá doido? Se não tem dinheiro, vou embora com as crianças e levo tudo que comprei comigo. Você que se vire e dê um jeito.
O marido:
- Tudo bem, pode ir. Fazer o que? Eu mesmo, não comprei nada pra mim, foi tudo para você e as crianças, mas é melhor você ir com tudo, que ainda sai mais barato do que você ficar aqui dando esse prejuízo todo.
A mulher:
- Você é um idiota, não serve pra nada. Sempre sem dinheiro e eu aqui me matando pra cuidar "dos seus filhos". Ingrato. Vou arrumar um homem cheio da grana porque já vi que desse mato não sai mais cachorro.
O marido:
- Tomara que você encontre mesmo um otário que consiga te sustentar. Porque não vai ser um homem honesto, trabalhador e digno que vai querer alguém que tenha uma visão do mundo toda distorcida como você tem. Se encontrar e ele te quiser, é porque se merecem e são iguais."
Voltando ao assunto e baseada no exemplo acima, verídico, relatado pela própria mulher indignada e revoltada por ter sido ainda esculachada depois de dar anos da sua vida para criar os filhos do marido ( que também são delas, claro), vou entrar finalmente no que gostaria de falar.
O maior problema que vejo nas pessoas hoje, é o de não quererem assumir seus próprios erros.
Isso incomoda muito, faz com que valores sejam revistos e poucos querem fazer isso.
Há pessoas que se consideram tão importantes, que jamais aceitam receber uma recomendação ou ajuda mesmo. Acabam virando-se contra os que tentam orientar ( e foi por isso que falei anteriormente que não vale a pena dar pitacos nos problemas dos outros).
Recusam-se terminantemente a mudar o estilo de vida, mesmo que estejam vendo claramente que estão descendo ladeira abaixo.
Não se associam ao marido ou companheiro no momento de crise, no sentido de resolver da melhor maneira possível a questão, ao contrário. Fogem da realidade e daquilo que ajudaram a destruir. Preferem continuar errando eternamente, quebrando a cara aqui e ali. Mas jamais pretendem mudar e tentar melhorar. Daí começam as queixas e imensas reclamações. O marido é o culpado. A vizinha é a culpada. A mãe, os filhos, o pai. Todos são culpados e ela é a certa. Afinal ela não é nada? Não tem valor algum?
"Evidentemente que eu não poderia deixar de comprar os sapatos da Arezzo e de ir à manicure e cabeleireiro todas as semanas. Não casei para ser doméstica. Sempre trabalhei fora e sempre podia comprar meus sapatos na melhor sapataria da cidade.
Absurdo ter que deixar de fazer essas coisas só porque agora estava casada, não é mesmo?"
Amigas, quantas pessoas assim vocês conhecem ou conheceram?
Aposto que muitas. Vamos ser totalmente sinceras.
Infelizmente, o casamento virou um contrato comercial. "Ou a pessoa entra com nada e sai com alguma coisa ou tem alguma coisa errada, né?"
(Sempre que coloco algo entre aspas, é o pensamento ou comentário da personagem alienada à qual estou me referindo.)
Este tipo de mulher, nunca deveria ter casado. Deveria ter ficado solteira, cheia das suas próprias dívidas e resolvendo cada uma delas sem ninguém para incomodar sua tranquilidade.
Ora bolas! Convenhamos que o homem pode ter o defeito que for, mas não tem como ele compartilhar um lar com uma cri, cri igual à que exemplifiquei.
Ou a pessoa casa para ser alguém que crie um lar digno, caminhando junto com o companheiro nas horas boas e ruins, ou fica solteira eternamente. E ponto final.
Crise 3:
Crise no relacionamento com os filhos:
Quem for mãe aqui levante o dedo.
E quem for mãe que nunca teve uma briguinha com o filho, pode ir assistir a um filme que você é raridade e tem todo o direito de tirar férias.
Brincadeiras à parte, vamos conversar agora sobre crise no relacionamento com os filhos.
Nossas crianças (mesmo quem tiver filhos com mais de 50 anos, continua achando-os crianças) são uma bênção de Deus para as nossas vidas.
Assim como somos presenteados por alguém que nos ama de verdade e ficamos felizes com um presente material, comprado numa loja, deveríamos sentir o mesmo ou mais ainda em relação aos nossos filhos, nascidos da própria carne ou não.
Eles nos foram dados em confiança para que os ajudássemos a crescer fortes, dignos e preparados para o mundo. Nossa função é principalmente a de orientar e dar meios para que consigam sobreviver sozinhos depois que escolherem seus caminhos na maturidade.
No entanto, essa talvez seja a função mais complicada e difícil que a mulher encontra em sua vida.
Tudo pode ser novidade num casamento. Mas o nascimento de um filho é uma alegria imensa juntamente com uma preocupação maior ainda.
Qual a mulher que, ao se ver com aquela coisinha linda nos braços, logo nos primeiros dias, não sente um misto de alegria e angústia? Qual a que nunca teve sua fase de depressão causada pelos hormônios e pela insegurança de não saber se vai dar conta do recado?
Acho que 99,99% das mulheres se sentiram assim um dia.
Mas, acalmem-se. Existe solução para tudo nesse mundo, creiam.
Há até piadas que dizem o seguinte:
O primeiro filho tem todas as mamadeiras fervidas, chupetas esterilizadas, fraldas descartáveis do P ao GG desde a gravidez da mãe, berço com laços coloridos, tapetes com bichinhos, cortinado, mil bichinhos espalhados pelo quarto, chupa chupeta até os 5 anos, tem carrinho de bebê de marca famosa.
O segundo filho, já aproveita as mamadeiras do primeiro, o berço do primeiro, o carrinho do primeiro, deixa de usar chupeta com 1 ano de idade, não tem mais cortinado ( porque o do primeiro já rasgou de tanto lavar), nada de lacinhos, os bichinhos são os do primeiro filho e tudo já sem olho e rasgado.
O terceiro filho, não tem berço, dorme com os pais até 1 ano, passa dali pra cama de solteiro do primeiro que já ganhou uma nova, nada de bichinhos, já sai brincando de carrinhos dos dois primeiros filhos e herda todas as roupas que sobraram dos dois irmãos. Carrinho? Nada disso, já sai andando e pronto. Não chupa chupeta e só mama no peito se quiser, dali passa pro inhame amassadinho.
Gente, parece brincadeira, mas é o que mais acontece.
Nada como experiência com cada um dos filhos que vai nascendo.
Quando eles começam a questionar as regras da casa é que a coisa começa a complicar.
Primeiro temos que lembrar que, embora os filhos que vão nascendo possam herdar roupas, carrinho, brinquedos, etc....são pessoas totalmente diferentes umas das outras. O primeiro não é igual ao segundo, o segundo não é igual ao terceiro e nem o terceiro é igual ao primeiro.
Cada um é uma personalidade diferente, independente e única. Portanto, não há uma só receita em como lidar com eles.
As receitas serão diferentes da mesma forma como se faz um bolo de milho e um pudim de pão.
Nada a ver uma coisa com a outra.
Mas e as regras?
As regras devem ser as mesmas. O que um tiver responsabilidade de fazer em casa, o outro deverá ter que receber da mesma forma. Nada de privilégios entre os irmãos. Todos são filhos igualmente e todos têm os mesmos direitos e as mesmas obrigações, só mudando entre as tarefas femininas e as masculinas, claro.
* Os meninos: desde cedo devem saber arrumar as suas camas e brinquedos quando terminam de usar. Devem aprender a levantar a tampa do vaso sanitário desde pequeninos, comer sozinhos a partir dos 3 anos de idade, tirar seus pratos da mesa e deixar dentro da pia se houver um adulto para lavar ou, ao crescer, escovar seus dentes sozinhos, ir ao banheiro e se tomar banho somente sendo observados e orientados pelo adulto e, se possível, a partir dos 7 anos, lavarem eles mesmos seus pratos e copos. Aprender a limpar uma mesa e a fazer seus trabalhos de casa nos horários certos. Ter hora para dormir e levantar. Guardar suas roupas e sapatos nos armários. Ter horário certo para brincar. Ir à escola e cursinhos limpos e bem vestidos. Dizer bom dia, boa noite, etc...para a família e para as visitas. Frequentar clubes com atividades masculinas e aprender a se relacionar com as irmãs e mãe com o devido respeito a elas, assim como ao próprio pai, entendendo que ele é o chefe e cabeça da casa. Deve ser uma criança que fale baixo e aprenda a ouvir os mais velhos. Deve participar de brincadeiras masculinas com o pai, como jogar bola, basquete, natação ou pescaria, para que veja sempre uma imagem masculina com as suas atividades normais e, posteriormente, ter comportamento semelhante e equilibrado. Ver o pai tratando a mãe com respeito e carinho para ser um homem respeitador e carinhoso no futuro. E, finalmente, entender que é filho e não o chefe em miniatura da casa como vemos acontecer em diversos lares.
Deve-se sempre procurar ouvir também suas dúvidas e curiosidades, ele tem todo o direito de se expressar, falar de seus sentimentos e inseguranças, sentir que tem nos pais, o espelho para a sua vida no futuro. Saber que pode contar com os pais para qualquer coisa, mas não pode achar que tem todos os direitos de organizar a casa como bem entender. Isso é função dos pais. O filho pode apenas opinar e, se isso for aceito pelos pais, ele será atendido.
*As meninas, devem aprender a cuidar de todas as suas peças de roupas a partir do terceiro ano. Aprender a ter zelo com elas, ver a mãe guardando e arrumando, participar, ajudar com a arrumação da caminha, guardar seus brinquedos, bonecas, etc. sentar-se à mesa comportadamente, comer sozinha, pegar seu prato e copo e levar para a pia, escovar os dentes, ter hábitos de higiene ao ir ao banheiro sozinhas sendo apenas observadas e orientadas pelos adultos, ter horário para acordar e dormir, horário para ir à escola e cursinhos, participar de brincadeiras femininas e estar sempre que possível ao lado da mãe quando ela estiver fazendo algumas tarefas femininas como, costurar, bordar, pintar, para se espelhar no comportamento feminino. Deve ter a oportunidade de fazer cursinhos como balé, natação e afins onde terá outras meninas participando das mesmas atividades. Deve ser sempre ouvida nas suas dúvidas e curiosidades, recebendo sempre a devida atenção e o carinho da mãe e do pai, assim como dos irmãos.
Deve ser tratada com toda a delicadeza e cuidado que uma menina merece. Deve ser respeitada nas suas inseguranças e dificuldades particulares.
Enfim, tanto o menino como a menina, precisam de todo o apoio em casa para não precisarem ir buscar isso na rua, com estranhos.
O principal é saber que cada um dos filhos é diferente um do outro, seja menina, seja menino. Isso vai ajudar a entender melhor cada um no futuro quando já mais velhos.
- Na adolescência costuma-se haver muitas dificuldades nos relacionamentos entre pais e filhos e mesmo entre os irmãos.
É a época em que eles já se sentem maduros suficiente para não precisar de mais nenhum conselho ou ajuda. E é nessa fase que os pais devem ficar bastante atentos.
Ficar atento não significa ficar em cima, criar caso por qualquer coisa, ou ficar falando dia e noite sobre um determinado assunto. Isso, adolescente não tolera.
Mais vale uma atitude em silêncio do que mil palavras sem atitude alguma.
Por exemplo:
um filho resolve que quer ir a uma programação noturna com amiguinhos.
Isso não é motivo para problemas. Primeiro os pais procuram saber quem vai levar, se é de confiança e tal e quem vai buscar, procurando sempre ajudar ou participar da situação. Segundo procurar saber qual o ambiente e quais os amigos que irão junto.
Deve-se demonstrar bastante confiança no jovem, mesmo sabendo que ele não tem nada na cabeça e que pode fazer uma bobagem fora da sua vista. Isso é normal. O que precisa somente é se garantir de que ele tem celular ligado, dinheiro para ir e vir (sempre o mínimo) e companhia adequada e ambiente correto.
Fora isso, não há problema algum.
Em caso de discussão, bate boca, os pais devem ser rigorosos mesmo. Quando for sim é sim. Quando for não, é não. Mas nunca seja injusto ou incoerente. Sempre diga o motivo do não, explique e deixe ele falar para haver diálogo.
Se fizer as coisas na marra, haverá discussão sem solução. E isso é só aumentar o problema.
Há momentos em que é melhor ficar calado ou não continuar o assunto.
Demonstre que quer que ele/ela tenha distrações, divirta-se, tenha amigos, mas que não serão tolerados amigos mal falados, gente errada ou locais ruins para que ele fique feliz.
Em caso de emprestar o carro, dê responsabildade a ele/ela. Exija limpesa, água, gasolina, tudo em dia no emprestado. Manter sempre com documentação, etc.
Evite sempre discussões, bate-bocas, estresses, desnecessários e desgastantes. Demonstre sempre amizade e amor, coloque suas dúvidas e dificuldades, demonstre que é amiga do seu filho/filha, procure compreender suas dificuldades sempre. Colabore com seus trabalhos na escolha, dê reforço quando necessário, compre o que tiver condições de comprar em termos de estudo e incentivo à produção dele, crie hábitos de momentos de conversa, crie ambientes onde a família esteja sempre junta. Viaje com seus filhos ou vá a uma praia, um lanchinho no Mac Donald's para conversarem, façam compras de mercado juntos, arrume a cozinha juntos, sente-se para jogar um jogo com ele, leiam juntos e discutam assuntos importantes da TV. Seja amiga e confidente dos seus filhos para que eles nunca precisem recorrer a amigos, estranhos ou à drogas.
Temos tudo para que o relacionamento entre vocês e seus filhos dê certo. No mais, é somente orar por eles o tempo todo, pedir a Deus para guardá-los de todo o mal. Pedir para enviar seus anjos para estarem ao seu redor e que eles sejam sempre a bênção que Deus prometeu para as suas vidas.
Faça a sua parte e deixe Deus fazer a parte dele, sempre, sempre e sempre. Nada de ansiedades injustificadas, nada de criar redomas para guardar os filhos longe de tudo. Nada de neuras e imaginações negativas. Aliás, nada de palavras negativas porque a mãe tem o poder de profetizar bênçãos mas também tem poder de profetizar maldições para os seus filhos.
Cuidado!!! Muito cuidado com as palavras de maldições como: você vai ver só. Vai se dar mal na vida por isso e por aquilo. Você não presta pra nada. Você é um imbecil. Você é igual ao fulano de tal que nunca teve nada na vida. Cuidado, cuidado, cuidado. Nunca fale assim para seus filhos porque palavras têm poder e palavra de mãe é como uma flecha afiada no coração dos filhos.
Deixe Deus cuidar deles, diga palavras de bênçãos, como: você é uma bênção para todos nós, você é filho de Deus antes de ser meu filho, você é um amor de criança, você é muito bom, você é uma pessoa digna, você é muito responsável. Diga sempre palavras positivas e crie essa imagem mental para ele.
Só para descontrair mais um pouquinho, aí vão os 10 mandamentos para fazer do seu filho um delinquente ( a escolha é sua):10 Mandamentos para fazer do seu filho um delinquente:
"Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser.Assim quando ele crescer, acreditará que o mundo tem a obrigação de lhe dar tudo o que deseja...
Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso fará considerar-se interessante.
Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 2 anos e decida por si mesmo...
Apanhe tudo o que ele deixar abandonado: livros, sapatos, roupas.Faça tudo para ele, para que aprenda a arremessar aos outros toda a responsabilidade...
Discuta com frequência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde...
Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Porque terá ele de passar pelas mesmas dificuldades que você passou?
Satisfaça todos os seus desejos de alimentação, bebida e conforto.Negar pode acarretar frustrações prejudiciais...
Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policias...Todos têm má vontade para com seu filho...
Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: nunca consegui dominá-lo...
Prepare-se para uma vida de desgosto. É o seu merecido destino..."
(Fonte: Departamento de Polícia de Houston, Texas, Estados)
Amiga, conte com essa verdade: tudo que plantarmos, colheremos. Portanto, se plantarmos o bem, colheremos o bem, sempre. Mas se plantarmos esses 10 mandamentos acima, colheremos o que plantamos, não é mesmo? Você tem o livre arbítrio.
Boa sorte para você!!!
Beijos.
Boa sorte para você!!!
Beijos.
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