O cérebro infantil tem uma quantidade excessiva de sinapses. Esta exuberância sináptica continua até o início da adolescência, quando então começa a ser reduzida por eventos regressivos.
O estágio final de maturação ontogenética do sistema nervoso é marcado pelo processo de mielinização. Este se inicia no útero (sexto mês), se intensifica após o nascimento (por volta dos dois anos), e pode prosseguir até a terceira década. Nem todos os neurônios, contudo, são mielinizados.
A mielina é uma substância lipo-proteica produzida por certos tipos de gliócitos. Estas células se enrolam em torno dos axônios, formando uma bainha isolante que, entre outras coisas, contribui para aumentar a velocidade de propagação do impulso nervoso, atribuindo maior eficiência na transmissão da informação.
Dessa maneira, o processo de mielinização tem uma relação direta com a aprendizagem, assim como a quantidade de conexões – sinapses – entre as células neuronais. O cérebro infantil em desenvolvimento é plástico, ou seja, capaz de reorganizar-se em padrões e sistemas de conexões sinápticas para melhor adequar o organismo em crescimento às novas capacidades intelectuais e comportamentais da criança.
Apesar do aprendizado não ser evento exclusivo das mentes mais jovens, as células em desenvolvimento têm maior capacidade de adaptação do que as maduras, em idades mais avançadas. Portanto, os cérebros jovens tendem a aprender mais facilmente.
Para as referências e outras curiosidades sobre a mente, acesse: http:// mindasks.blogspot.com.br/2013/ 03/ qual-das-alternativas-esta-erra da.html
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