Queridas amigas, uma coisa que acho importante dizer a vocês é que eu uso meu próprio blog para compilar, reunir, todos os assuntos que me chamam a atenção por um motivo ou outro. Desta forma, sempre que preciso lembrar de uma coisa que já vi antes e pesquisei com cuidado, recorro ao meu blog como se fosse um longo e organizado diário ou bloco de notas. Já pensaram em fazer isso também? Pois é, para uma pessoa da minha idade ( hoje tenho 61 anos), é muito bom a gente poder contar com um local onde mantemos organizadas todas as nossas lembranças, pesquisas, ideias, enfim, tudo que a gente quer lembrar um dia e que daria um trabalho danado voltar a pesquisar. Este blog é, isso, acima de tudo um livro de memórias e pesquisas.
Então, se me perguntarem o motivo de estar postando sobre assuntos relacionados à psiquiatria e psicologia, já que eu não sou médica psiquiatra, nem mesmo psicóloga (embora tenha até começado os estudos na PUC RJ há muitos anos atrás, desistindo no meio do caminho), diria a vocês que tenho muito interesse nesse tipo de pesquisa, pois tenho pessoas da família com problemas ligados a isso. Daí, se pesquiso para entender e poder ajudar, por que não passar isso para vocês também. Tenho certeza de que pelo menos 3% da população sofre de algum tipo de distúrbio psiquiátrico. Esses dados peguei num livro muito bom que estou lendo chamado "Mentes Perigosas" da médica psiquiátrica Ana Beatriz Barbosa Silva (recomendo muito a leitura deste livro).
Neste livro ela trata especificamente dos Psicopatas. A narrativa é de fácil compreensão, muito bem explicada e profundamente interessante no que diz respeito a reconhecer tais criaturas em meio à multidão que nos cerca.
Hoje, no entanto, quero focalizar o assunto em outro tipo de distúrbio que é o das pessoas Esquizóides.
Pesquisando no google a gente encontra vários links para o assunto e, ao ler as descrições, fiquei perplexa em reconhecer e, finalmente, poder ter a explicação para o comportamento de uma pessoa conhecida minha que sofre deste mal.
Ao tomar conhecimento disto, posso então tentar me relacionar com esta pessoa, vendo-a como ela realmente é e posso tratá-la adequadamente.
Lembro às amigas que de nada adianta a gente ficar tentando analisar as pessoas com distúrbios psiquiátricos e daí ficar acusando-as de doentes mentais, irritando-nos com elas, sem chegar a lugar algum. Isso só levaria a um desgaste enorme por ambas as partes e por parte de todos que cercam o mesmo ambiente.
Temos que aprender sobre os assuntos e nos focarmos em lidar com a pessoa como ela deve e merece dignamente ser tratada: com amor, compreensão e, se possível, com tratamento médico adequado. Só assim poderemos ter paz de espírito e dar paz a ela também.
Existem casos terríveis de, na mesma família, encontrarem pessoas esquizofrênicas e autistas. Como fica uma família nestas condições se não apelar para Deus em primeiro lugar, depois para o amor de Cristo em relação a estas pessoas e também para os médicos adequados como para um bom ambiente de paz e tranquilidade?
Por isso, amigas, peço que atentem bem para estes aspectos todos. Se você tem um amigo ou um familiar nestas condições, ore por esta pessoa, busque a paz no seu ambiente familiar, tente minimizar as dificuldades, procure pesquisar a respeito e aprenda a lidar com esta pessoa com amor. Ajude-a, porque assim, estará ajudando a si mesma e às pessoas que a cercam. Concordam comigo?
Vamos então ao que interessa realmente, os links sobre "Esquizóides". Pesquisem bem, analisem e tentem ajudar a pessoa que tem esse tipo de dificuldade. Lembre-se: poderia ser uma de nós.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_esquizoide#Crit.C3.A9rios_de_diagn.C3.B3stico
http://psicologavirtual.blogs.sapo.pt/7662.html
http://www.psicoastro.com/palestras/b-perturbacao-esquizoide-da-personalidade
Estes são alguns links, dentre inúmeros que encontramos na internet.
Espero que esta postagem ajude vocês, que estão enfrentando este tipo de situação com alguém com quem se relacione e que, finalmente, possa ser uma luz no fim do túnel.
Um abraço,
Betty
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